A pandemia do Covid-19 provocou mudanças drásticas na rotina de todas as empresas e pessoas no mundo. A medida que os dias de isolamento social avança, também se alargam seus efeitos na economia e nas mudanças no comportamento das pessoas. Dentre essas mudanças, há a redução nas receitas das empresas por vários motivos, tais como diminuição nas vendas e dificuldade no recebimento de débitos do cliente.
Como o dinheiro físico é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) um dos grandes vetores de transmissão da doença e deve ser evitado, assim como as recomendações é de que os cidadãos permaneçam em suas residências, o próprio órgão de saúde recomenda que sejam utilizados meios de pagamentos digitais. Confira os principais a seguir e saiba como implementar em seu negócio.
Links de pagamento e Códigos QR
Os links de pagamento e código QR são soluções fáceis e práticas, tanto para implementar em seu negócio, como também para o cliente que recebe esse formato de pagamento. Sem precisar de site ou maquininha é possível enviar endereços de pagamentos na internet para o seu cliente via mídias sociais, principalmente o WhatsApp, E-mail ou SMS. As soluções de carteiras e contas digitais como o Cielo Superlink, PagSeguro, Iugu, PicPay ou MercadoPago, dentre tantas outras disponíveis no mercado, são de fácil utilização e fornecem ao seu cliente diversas formas de pagamento.
Basta avaliar qual a plataforma oferece a melhor taxa, período para saque dos recebimentos e meios de pagamento disponíveis, cadastrar o seu negócio, assistir aos vídeos tutoriais de como emitir links de pagamento e começar a enviar para os seus clientes. As tarifas podem ser fixas ou sobre o valor recebido, que variam de 2,49% a 5,49%, e saques entre 1 a 30 dias úteis. A PicPay está prometendo oferece taxa zero para as empresas até o final de maio.
Para quem possui contas bancárias digitais, a exemplo do Banco Inter, Banco Next, AgiBank, entre outras, também é possível solicitar pagamentos a terceiros através dos aplicativos dessas instituições financeiras. Em poucos passos é possível gerar um código único de pagamento e enviar diretamente para o destinatário. Com o pagamento efetuado o dinheiro entra automaticamente na sua conta, sem a necessidade de meios intermediários de pagamento, como nos citados acima. As opções de contas bancárias digitais são enormes no mercado e cada instituição tem a sua particularidade e diferencial, que pode ser a que se encaixe na necessidade do seu negócio.
Transferência Bancária e Internet Banking
Uma opção simples e prática é oferecer ao seu cliente uma ou mais contas bancárias do seu negócio para o pagamento dos débitos. Atualmente todo banco possui aplicativos de fácil utilização em que o cliente transfere o dinheiro para a conta escolhida, seja por transferência simples, TED ou DOC, e logo a seguir envia o comprovante de pagamento para a empresa, via e-mail, WhatsApp, Mídias Sociais ou outros canais de atendimento.
Vale lembrar das opções de transferência facilitadas pelos links de pagamento das contas bancárias digitais e citadas no item anterior.
Boleto bancário
Uma alternativa às transferências e que também envolvem os bancos são os boletos bancários. A depender da instituição financeira responsável pela conta da empresa, pode ser necessário ir a uma agência para a adesão a esse tipo de recebimento. A partir de então é possível emitir os títulos através das aplicações particulares de cada instituição financeira. Vale ressaltar que os boletos bancários passaram a ser registrados desde o final de 2018 e possuem uma tarifa por recebimento. Essa tarifa é variável conforme a negociação com o banco ou emissor do boleto, mas normalmente varia entre R$ 1,50 a R$ 8,00.
Normalmente os bancos com contas digitais costumam ter as menores taxas e alguns oferecem até mesmo a opção de uma certa quantidade grátis de emissão de boletos. O Banco Inter, por exemplo, oferece a emissão de até 100 boletos gratuitos. Como já reforçado anteriormente, as opções de abertura de contas digitais são bastantes amplas e cada instituição possuí a sua particularidade, inclusive na taxa e quantidade de emissão de boletos. Vale a pena comparar dentre elas e escolher a mais adequada ao seu negócio.
Caso não seja possível emitir o boleto diretamente por uma instituição bancária, existem empresas que terceirizam esse serviço como o PagSeguro, Iugu, GerenciaNet, Wirecard, MercadoPago, PicPay, dentre tantas outras. Basta analisar as taxas por recebimento de cada uma, cadastrar o seu negócio e emitir os boletos para os seus clientes.
Os boletos podem ser enviados por E-mail ou WhatsApp para facilitar o atendimento. E, em algumas soluções, como as citadas acima, é possível automatizar esse processo. Ou seja, cadastra-se a venda, informa-se o dia de vencimento e o e-mail do cliente, quantos dias antes deseja enviar o boleto e, por fim, o próprio sistema irá enviar a fatura e avisar ao cliente do vencimento da mesma.
O boleto pode ser pago pelo cliente facilmente pelos aplicativos de sua conta bancária pessoal e você receberá o valor da fatura já descontadas as tarifas de administração do boleto.
E-commerce ou Loja Virtual
Seja por sites ou aplicativos, as lojas virtuais estão crescendo durante essa pandemia. Afinal, apesar de todas as mudanças, as pessoas continuarão comprando. As lojas virtuais costumam vir acompanhadas de diversas opções automáticas de pagamento, dentre elas as transferências bancárias, boletos e cartão de crédito. O processo é todo automatizado e o cliente tem autonomia pra escolher o seu produto ou serviço e efetuar o pagamento.
A implementação de uma loja virtual do seu negócio tornou-se algo mais simples nos últimos tempos. Existem soluções prontas tais como a Loja Integrada, Nuvem Shop, Shopify e tantas outras. Porém, elas costumam ter uma taxa de administração por venda ou mensalidades para que você possa utilizar as suas ferramentas.
Uma alternativa para fugir dessas taxas é contratar uma agência de desenvolvimento web e desenvolver a sua própria plataforma de loja virtual.
Por fim, o Sebrae, através do programa Sebraetec, oferece um subsídio para empresas que desejam ter a sua própria loja virtual. Normalmente esse subsídio é de 70% dos custos de desenvolvimento. Ou seja, a empresa arca com apenas 30% dos custos, parcelados em até 10 vezes. Em Sergipe, o programa Sebraetec entrou temporariamente com um subsídio emergencial durante o período do Covid-19, onde o mesmo está subsidiando 100% dos projetos via programa Sebraetec. Para saber como ter a sua loja virtual ou alguns serviços tecnológicos totalmente gratuitos, entre em contato com o escritório Sebrae de sua região por telefone ou e-mail.
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