Desaceleração do contágio e recuperação da economia
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a pauta econômica esteve no centro das discussões sociais, junto aos debates de saúde pública. Incerteza e medo são sentimentos que fizeram e ainda fazem parte da vida de milhares de pessoas dentro e fora do mercado de trabalho.
De acordo com dados da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pandemia provocou o fechamento de 522,7 mil empresas de um total de 1,3 milhão que encerraram suas atividades, temporária ou definitivamente, na primeira quinzena de junho.
Ainda segundo os dados do IBGE, divulgados no mês de julho, das 2,7 milhões de empresas em funcionamento no país, sete entre dez em atividade registraram diminuição de vendas ou realização de serviços na primeira quinzena de junho, comparado ao mês de março, no início da pandemia.
Já uma pesquisa da Cielo, publicada no mês de agosto, aponta queda de 20% nas vendas do varejo no mês de julho. De acordo com o estudo, todas as regiões do país apontaram queda de vendas, estando o Nordeste em segundo lugar com (-21,5%), perdendo apenas para a região Sudeste (-22,9%).
Líderes que buscam soluções em momentos de incertezas
Apesar dos dados demonstrarem incerteza na vida de milhares de empregados e empregadores brasileiros, o IBGE também revelou que na primeira quinzena do mês de junho, mais da metade das empresas em funcionamento, especificamente 61,2%, não diminuíram o quadro de funcionários em relação ao início de março. Contudo, 34,6% chegaram a reduzir o quadro de trabalhadores, enquanto somente 3,8% aumentaram o total de funcionários.
Ainda segundo a pesquisa, 91,1% das empresas que não diminuíram o quadro de empregados, argumentaram que tomaram algumas medidas para minimizar os impactos da pandemia como, por exemplo: a realização de campanhas de informação e prevenção; a adoção de medidas extras de higiene no dia a dia e a adaptação ao home office (trabalho domiciliar).
O preparo para possíveis crises e o poder de adaptação à realidade fora do comum são ferramentas que revelam a eficiência dos (as) líderes que administram pequenas e grandes empresas. Como diminuir as perdas e conduzir a equipe de forma transparente, reduzindo a ansiedade causada pelas incertezas, de forma empática e eficiente, através de soluções que contornam uma crise econômica, como a causada pela pandemia do novo coronavírus? Estas devem ser perguntadas para as quais os (as) líderes já devem ter as respostas. Porém, nunca é tarde demais para poder aprender.
Principais dicas de como liderar durante qualquer crise
1. Investir em comunicação interna e transparente
Seja em um momento de crise ou de normalidade, a comunicação é a energia vital dentro de uma empresa. É esta que proporciona alinhamento da equipe para com a cultura e os valores defendidos pela organização.
A comunicação deve ser constante e transparente entre o (a) líder e os seus empregados, mesmo que o objetivo seja tratar de dificuldades que a empresa esteja enfrentando.
É através da transparência, tanto dos pontos positivos quanto dos negativos, que o (a) líder pauta as vulnerabilidades da organização o que, por consequência, pode vir a engajar mais os profissionais que fazem parte da empresa a buscar soluções de bem comum.
2. Busque soluções e faça o máximo para manter a equipe
Um (a) líder que pensa em seus funcionários de forma humanizada e não apenas funcional demonstra empatia e recebe o mesmo sentimento de forma recíproca.
Pensar que toda a equipe possui família, dificuldades e responsabilidades financeiras a serem cobertas com o salário que recebem faz com que todos se engajem de forma voluntária na busca de soluções.
Este tipo de líder é o que tem, mesmo em momentos de dificuldades, pessoas de confiança próximas de si.
3. Seja você o exemplo
Viver em sociedade é influenciar e ser influenciado a todo momento, principalmente quando você é representante de algo, como uma empresa, por exemplo.
É necessário que uma organização tenha valores traçados e que estes sejam de fato colocados em prática, sobretudo pela pessoa que a coordena.
Portanto, ser o primeiro a praticar o que defende, como a responsabilidade, por exemplo, é essencial para que a equipe sinta credibilidade em seu (sua) líder e seja influenciada a seguir este comportamento.
4. Tenha empatia
Entende-se que é comum a presença de comportamentos mais impulsivos quando se vive em um momento de crise com tamanhas responsabilidades a serem cumpridas.
Entretanto, não é apenas o (a) líder que passa por perrengues, como dito acima, funcionários também desenvolvem ansiedades devidos às incertezas do futuro, o que pode acarretar diminuição na concentração e na produtividade, por exemplo.
E é neste momento que um (uma) líder eficiente deve saber passar tranquilidade e credibilidade para estes profissionais, oferecendo uma visão mais ampla e transparente, ajudando a entender os processos e as soluções para lidar com o estresse que possa surgir em membros da equipe.
Ações que podem fortalecer essa empatia é dar feedback sobre os processos realizados; sobre soluções encontradas pelo (a) líder para contornar a crise; auxiliar os profissionais que estejam enfrentando dificuldades em realizar as tarefas, entre outras atitudes que demonstrem que a equipe está sendo analisada de forma individual e humanizada.
5. Seja realista e otimista
Ser um (a) líder é sempre tentar ao máximo analisar a realidade e buscar soluções e adaptações para contornar os processos com eficiência. É preciso pontuar e compreender os pontos fracos e fortes da empresa, para assim conseguir traçar estratégias assertivas. É preciso estudar e dar o feedback das descobertas para a equipe, a fim de demonstrar engajamento.
Por fim, é vital não negar as dificuldades, mas procurar resolver os problemas que surgem, a partir de estudo. O entusiasmo para buscar soluções facilita o caminho e o processo de recuperação de toda empresa.
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